sábado, 3 de dezembro de 2011

Perdas

Tudo é tão passageiro
Como se minha vida fosse nada, papel usado
Onde rabisco todos os dias
Reescrevo para não esquecer o que já esqueci

domingo, 13 de novembro de 2011

Branco no branco

Eu tenho a fonte na cabeça,
o momento da vida,
tudo para poder escrever..
mas estou castrado.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Aninhado

Finalmente flui por mim
Pega minha cintura com insegurança
Brinca com meus dedos com ternura
Me faz abrir os braços e envolve-me
Tão suscetível a tua presença eu sou
As narinas ardem ao buscar-te
Me aconchego em teu torso
Como quem abre a janela, só pra sentir frio.

Cadente

Não cair no erro
Não desperdiçar tempo
A cobra que morde o próprio rabo
Condenados a repetir estamos
Quem dera sermos estrelas e só cairmos uma vez.