Mots
terça-feira, 26 de abril de 2011
Aninhado
Finalmente flui por mim
Pega minha cintura com insegurança
Brinca com meus dedos com ternura
Me faz abrir os braços e envolve-me
Tão suscetível a tua presença eu sou
As narinas ardem ao buscar-te
Me aconchego em teu torso
Como quem abre a janela, só pra sentir frio.
Cadente
Não cair no erro
Não desperdiçar tempo
A cobra que morde o próprio rabo
Condenados a repetir estamos
Quem dera sermos estrelas e só cairmos uma vez.
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